"Barbárie ou O Que – Quais são as perspectivas de sobrevivência da espécie humana no século XXI?"
BARBÁRIE OU O QUE?
Se, no início do século XX, Rosa Luxemburgo ainda podia defender a ideia de que a humanidade precisava escolher entre o socialismo e a barbárie, hoje, diante das experiências acumuladas do socialismo real, a questão da emancipação social, enquanto desafio indispensavelmente internacional, se revela como questão aberta, que precisa serlevantada a partir das especificidades históricas e sócio-culturais de cada continente, de cada país e cada região. E se quisermos nos livrar do peso das gerações mortas que, conforme Marx, oprime o cérebro dos vivos, precisamos reconhecer que as supostas certezas político-ideológicas do passado não movimentam mais osmoinhos do futuro.
Na realidade, a única certeza que temos é a de que os esforços desenvolvimentistas de todas as matizes ideológicas não resolveram a questão social na nossa assim chamada vila global que continua tão desigual quanto antes e, certamente, a solução desta questão não se dará através da universalização dos estilos de vida do mundo ocidental, uma vez que isto, simplesmente, é incompatível com a preservação das bases naturais da própria vida humana. Ou seja, se cada habitante deste planeta entrasse no secological foot steps dos homens do hemisfério Norte, precisaríamos dos ecossistemas de três planetasTerra.
Diante deste quadro, cabe perguntar de fato:
Barbárie ou O Que – Quais são as perspectivas de sobrevivência da espécie humana no século XXI?
Utilizaremos este espaço para dar voz àqueles que se opõem ao (PRE)conceito de que thereis no alternativeà uma ordem global que, segundo Samir Amin “encontra a sua verdadeira barreira histórica na polarização que ela mesma proporciona."
BACKGROUND - As guerras no Oriente Médio e a Revolução em Rojava no Norte da Síria