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A dura realidade de migrantes no México

Milhares de centro-americanos enfrentam incerteza e falta de perspectivas em território mexicano. A maioria não quer viver no país, mas se vê impedida tanto de seguir para os EUA quanto de voltar para a terra natal.


Manuel Laba Alvarado está sentado na cama que divide com o filho Jairo, de 13 anos, na Casa Tochan, um pequeno abrigo para requerentes de refúgio centro-americanos na Cidade do México.

O leito é pequeno, na parte de baixo de um conjunto de beliches bastante usados, e, a rigor, com lugar para só uma pessoa. Embora Jairo seja pequeno, ambos ficam bastante apertados. "Não tem muito espaço", admite Manuel. "Mas não é tão ruim assim."

Assim como um número crescente de centro-americanos, ele procura refúgio no México, mas, também como muitos, não está certo de que poderá permanecer.

"Tenho uma família em Honduras, mais três crianças. Eu ganhava 215 pesos [cerca de 10 dólares] por dia, trabalhando numa construção como ajudante geral. Isso mal dá para sobreviver", diz.

Segundo Claudia Leon Ang, coordenadora de advocacia do Serviço Jesuíta para Migrantes da Cidade do México, a maior parte dos centro-americanos não quer viver no país, mas não pode seguir para os Estados Unidos e não pode voltar para seu país de origem.

Estima-se que entre 400 mil e 500 mil centro-americanos entrem ilegalmente no México a cada ano, ou seja, fora dos pontos de ingresso oficiais. Eles pagam 20 pesos para cruzar de balsa o rio Suchiate, na fronteira entre o México e a Guatemala.


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https://www.dw.com/pt-br/a-dura-realidade-de-migrantes-no-m%C3%A9xico/a-47316257

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