Caminhando com botas de sete léguas na direção de um precipício...
Foi a partir dos anos 60 do século passado que a acelerada internacionalização do capital produtivo e financeiro começava a dar ao mercado mundial a forma de um arquipélago (Veltz 1996): Nele criam-se relações privilegiadas entre as ilhas de destaque (global cities) que intercambiam dia e noite informações, tecnologias e capitais com uma velocidade inédita, mas no que diz respeito aos espaços in between, estes, do ponto de vista de sua relevância econômica, se tornam literalmente terras afundadas. E as ilhas que não cuidarem de sua competitividade sistêmica, acabam se juntando com facilidade àquelas que já vivem dentro da água. De qualquer maneira, trata-se de um sistema que colocou em xeque todos os modelos de regulação político-social que foram implementados durante o conflito sistêmico entre os Estados Unidos e a União Soviética, tendo proporcionado uma dramática polarização econômica e social em nível global que se traduz pelo fato de que, em 2015, apenas 12 dos 193 países creditados na ONU responderam por 70 % do PIB global.
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