“É NORMAL você ter água na torneira na casa da família em que trabalha e não ter na sua casa?”, questiona a diarista aposentada e hoje ativista Marilza Barbosa, de 56 anos. Com perguntas como essa, ela consegue dialogar com seus vizinhos do Morro do Sossego, uma das áreas mais pobres de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e falar sobre questões sensíveis que de outra forma não receberiam um segundo olhar dos moradores.
Eu a conheci há um ano, em uma atividade do meu coletivo, o Minas da Baixada, e vi na fala dela mais sabedoria do que muito do que costumo ouvir de acadêmicos ou mesmo das pessoas que entrevistamos até agora no Saídas à esquerda. Se queremos encontrar saídas de fato, é hora de ouvir o que dizem pessoas como Marilza, que trata de direitos humanos em uma das áreas mais pobres do Rio, e que conta com a presença histórica de grupos de extermínio.
Veja a matéria completa em https://theintercept.com/2020/01/27/bolsonaro-haddad-nao-soluciona-problema-saidas-esquerda/
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