Foco excessivo em tragédias pessoais apaga debate sobre exploração predatória e sobre outros modelos de desenvolvimento
Tragédia, desastre, acidente. Faz um mês, completados no dia 25 de fevereiro, que essas palavras são comumente usadas pela mídia brasileira e também estrangeira para descrever o rompimento da barragem da Vale na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Uma situação na qual 182 pessoas já foram confirmadas como vítimas fatais e 126 continuam desaparecidas.
Somado a isso, 133 quilômetros de Mata Atlântica foram devastados, segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBMA). E o rio Paraopeba foi declarado com qualidade péssima ou ruim em pelo menos 300 km, segundo levantamento da ONG SOS Mata Atlântica e de pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em linguagem popular e mais direta: um rio morto em grande parte de sua extensão.
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