Na Hungria, marchas contra lei trabalhista; na Albânia, contra taxas escolares; na Sérvia, contra violência estatal; e os "coletes amarelos" da França já arrancam primeiras concessões. A Europa está unida em protesto?
Quem vê as fotos do mar de luzes nos protestos de Budapeste pode associá-lo até a um sereno espetáculo de Natal. Mas as pessoas reunidas na noite desta segunda-feira (17/12) na capital da Hungria, pelo quinta dia consecutivo, não seguravam velas, mas smartphones – e sua mensagem não era religiosa, mas política.
Elas cobram do presidente Viktor Orbán que ele revogue uma lei que possibilita a empregadores exigir de seus funcionários até 400 horas extras por ano, e pagar por elas apenas três anos depois. Desde a votação na última quarta-feira no Parlamento, cada vez mais pessoas se mobilizam contra essa "lei dos escravos". Em várias ocasiões, houve tumultos violentos, embora as marchas tenham começado pacíficas.
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