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Barreiras instaladas pela Vale não contêm rejeitos em Brumadinho

Avaliação da SOS Mata Atlântica mostra que metade do volume de rejeitos passa pelas duas membranas colocadas no rio Paraopeba. Nível de turbidez da água após barreiras é seis vezes superior ao permitido.


As barreiras instaladas no rio Paraopeba para conter os rejeitos de mineração que vazaram após o colapso da barragem da Vale em Brumadinho não são suficientes para conter a poluição. Medições feitas nesta terça-feira (05/02) pela equipe da SOS Mata Atlântica, que faz uma expedição para monitorar a qualidade da água, apontaram que as duas membranas retêm somente cerca de 50% do volume de rejeitos.

"As membranas conseguiram reduzir um pouco, mas não o suficiente para manter a condição do rio prévia à tragédia. O nível de turbidez após as barreiras está seis vezes acima do permitido pela legislação", afirmou Malu Ribeiro, da SOS Mata Atlântica, à DW Brasil.

Dias após a tragédia, ocorrida em 25 de janeiro, a Vale instalou duas membranas no Paraopeba. Um dos objetivos era garantir a captação de água em Pará de Minas, a cerca de 40 quilômetros de Brumadinho. A estrutura tem 50 metros de comprimento e chega de dois a três metros de profundidade.



https://www.dw.com/pt-br/barreiras-instaladas-pela-vale-n%C3%A3o-cont%C3%AAm-rejeitos-em-brumadinho/a-47377004

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