Demissão do ministro Nicolas Hulot prova que não dá para conciliar capitalismo e engajamento pelo meio ambiente
«O capitalismo, único responsável pela exploração destruidora da natureza».
Esse artigo do filósofo Alain Badiou em página inteira do «Le Monde» de 28 de julho, em pleno verão europeu, dá pistas para se compreender a demissão na terça-feira 28 de agosto, do mais popular ministro de Emmanuel Macron, o respeitadíssimo ecologista Nicolas Hulot, ministro preferido dos franceses.
O filósofo foi profético sem falar nem de Hulot nem da política ambiental do governo Macron. Comunista, Badiou propõe que «não exista propriedade privada do que deve ser comum, a saber a produção de tudo o que é necessário à vida humana. Não mais famílias de herdeiros, não mais patrimônios concentrados. Não mais Estado separado, protetor das oligarquias. Não mais hierarquia dos diferentes tipos de trabalho. Não mais nações nem identidades fechadas e hostis. Uma organização coletiva de tudo o que tem um destino coletivo. Isso tem um belo nome: comunismo» Saiba mais em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Paris-Neoliberalismo-e-incompativel-com-defesa-da-natureza/45/41602
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