Enxurrada de rejeitos liberada após desastre em Brumadinho é potencialmente tóxica. Contaminação pode ocorrer por contato direto, consumo de água e até pelo ar, expondo moradores a série de enfermidades.
Potencialmente rico em metais pesados perigosos à saúde, o mar de lama proveniente do rompimento de uma barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro, já começa a oferecer riscos à saúde dos moradores na região.
Rejeitos de mineração são resultado do processo de separar o minério de ferro bruto de impurezas sem valor. É essa sobra que contém restos de minério, sílica e derivados de amônia.
A Vale afirma que a lama não é tóxica. Mas especialistas garantem que há danos ambientais graves, como a contaminação do solo e da água por minério fino proveniente da sobra dos rejeitos.
A extensão do impacto ainda é difícil de ser medida. As primeiras medições, feitas no último domingo (03/05) pela Fundação SOS Mata Atlântica, surpreenderam: desde o "marco zero” da tragédia, em Brumadinho, até a hidrelétrica de Três Marias, em Felixlândia, o rio Paraopeba pode ser considerado morto.
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