Quando a psicóloga Maria Jesus Moura, ou somente Jesus Moura como é chamada, decidiu estudar os espaços de atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica, descobriu que algo importante estava faltando. “Encontrei a subnotificação das demandas raciais, e inclusive a desconsideração dos profissionais em notificar”, conta. Ou seja, o tipo de violência de gênero, e principalmente de raça, não eram levados em conta. “Em muitos relatos estava escrito ‘agrediu a mulher com palavras’. Quais palavras?”, pergunta ela. “Se você não registra o que foi dito, não tem como perceber e identificar o quanto isso é caro, doloroso e violento para essa mulher. A desconsideração do ‘o quê’ também é um tipo de violência”.
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Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/06/politica/1530885070_540009.html
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