A extração ilegal de madeira e as apreensões de terras estão impulsionando essa tendência científica sinistra, ainda que negligenciada.
EuNão foi até que homens fortemente armados chegaram do outro lado do rio que Cláudio José da Silva percebeu quem estava financiando o último episódio de extração ilegal de madeira. Com seu peito nu traçado com linhas pretas e azuis de pintura corporal, da Silva é membro do povo Guajajara no leste do Brasil, um dos maiores grupos indígenas do país. Seu lado do rio Carú é a floresta amazônica intocada. Do outro lado do rio, a floresta tropical foi arrasada e substituída por fazendas e fazendas de gado. No papel, os quase 700 quilômetros quadrados de floresta tropical dos Guajayas são protegidos como território indígena federalmente reconhecido. Na realidade, o grupo vive sob constante ameaça de roubo e violência. No dia anterior, os guardiões da floresta capturaram o filho do xerife local usando gado para arrastar madeira da floresta. Armados com machetes, eles o perseguiram e confiscaram as vacas. Agora o xerife viera com um ultimato: devolver o gado ou seu bando os recuperaria à força.
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