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Grupos de brasileiros patrulham ruas de Pacaraima contra venezuelanos

Imigrantes relatam medo após serem alvo de ataques em Pacaraima, no norte de Roraima. Polícia afirma que situação na cidade se acalmou, mas, segundo venezuelanos, ameaça continua. "Somos tratados como animais."


Os imigrantes venezuelanos que permanecem em Pacaraima, na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, estão vivendo sob uma espécie de toque de recolher informal. Desde sábado, quando brasileiros expulsaram de forma violenta com paus e pedras cerca de 1,2 mil venezuelanos que estavam instalados de forma improvisada no pequeno município, poucos são os que se arriscam a ficar nas ruas durante a noite.


"Antes do sol cair precisamos correr para casa, há grupos de brasileiros rondando e caçando os venezuelanos", diz Gustavo Luces, de 36 anos, que há cinco meses deixou a cidade de Maturín, no Estado de Monagas, já às margens do Mar do Caribe, para buscar refúgio no Brasil. Ele, como a maior parte dos imigrantes que permanecem na pequena cidade fronteiriça, diz estar sendo ameaçado pelos brasileiros.


"A própria polícia faz vista grossa para os motorizados [motociclistas] que estão fazendo as patrulhas. Estamos sendo tratados como lixo, como animais", conta o motorista Miguel Ángel García, que teve todos os seus pertences e documentos queimados durante o ataque do sábado passado.


Saiba mais https://www.dw.com/pt-br/grupos-de-brasileiros-patrulham-ruas-de-pacaraima-contra-venezuelanos/a-45202762

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