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Lítio, "ouro branco" e esperança da Bolívia

Nenhum celular nem carro elétrico funciona sem lítio. Num deserto de sal da América do Sul está a maior reserva da cobiçada matéria-prima. Governo Morales tudo faz para não repetir história de exploração colonial.


O futuro da Bolívia é branco e salgado. Ele jaz sob um lago seco de 10 mil quilômetros quadrados, o Salar de Uyuni. O engenheiro Juan Montenegro bate na crosta de sal e diz: "Aqui começa a época industrial do nosso país."

Ele se refere ao lítio, uma matéria-prima que atualmente interessa a firmas de todo o mundo. O local pode abrigar até 10 milhões de toneladas do metal alcalino, a maior reserva do mundo. Ele é um componente central das baterias de relógio e indispensável para um futuro provavelmente movido a eletricidade.


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