Marinete da Silva recorda momentos da vida da vereadora e fala sobre a angústia de esperar por elucidação do crime. Agora, coube-lhe a luta para defender o legado da filha
São nove e meia da manhã de quarta-feira, 25 de julho, e o dia promete ser corrido, como todos os demais, para Marinete da Silva. Ela desce de um ônibus vindo de Bonsucesso, bairro da zona norte do Rio onde mora, no centro da cidade para uma entrevista com o EL PAÍS. Carrega uma bolsa, várias pastas na mão e uma grande agenda. Logo depois, por volta de dez e meia, participa de um debate ali do lado, na Faculdade Nacional de Direito, da UFRJ. O dia continua com uma audiência e a ida em dois cartórios, já que deixar de trabalhar não é uma opção para essa advogada de 66 anos, que atua na área cível e previdenciária. No fim do dia ainda precisará buscar sua neta Mariah, de 2 anos, na creche. E, quem sabe, marcar presença em um evento no Complexo da Maré em homenagem a sua filha mais velha, a vereadora Marielle Franco (PSOL), brutalmente executada no dia 14 de março dentro de seu carro junto com o motorista Anderson Gomes.
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