Na reta final, tema é alçado ao centro da disputa. Incerteza dos planos de Bolsonaro gera alerta internacional, preocupa ambientalistas e até agronegócio. Haddad leva Amazônia para o horário eleitoral.
Tema habitualmente marginalizado nas eleições, o meio ambiente ganhou destaque nesta reta final. A preocupação de líderes de outros países com o possível descumprimento do Acordo de Paris levou a mudanças de posição na campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Por sua vez, Fernando Haddad (PT) levou a pauta da Amazônia para o horário eleitoral gratuito. Como em outras áreas, as posições dos candidatos são antagônicas.
Nas últimas semanas, as posições de Bolsonaro sobre o clima repercutiram internacionalmente, em especial a sinalização de saída do Acordo de Paris, compromisso internacional discutido entre 195 países com o objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global.
O presidente Sebastián Piñera, do Chile, e o premiê Pedro Sanchéz, da Espanha, estão entre os que se manifestaram negativamente em relação à posição do candidato do PSL. Na Assembleia Geral da ONU, em setembro, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu que não sejam assinados acordos comerciais com países que não respeitam o acordo.
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