Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado
Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã.
Então descobri que não tinha mais passado.
Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.
O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.
Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.
Saiba mais em https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html
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