top of page

O fim do (petro)dólar: o que a Reserva Federal não quer que se saiba

China, Rússia e Índia começaram, há anos, a acumular reservas de ouro. Constataram que ativos sólidos irão constituir a medida da verdadeira riqueza - não imprimir dinheiro


[Shaun Bradley] Publicamos como documento este artigo vindo dos EUA. Para além do seu conteúdo concreto, é importante pelo que revela do sentimento de crise interna na maior potência imperialista e de como vozes do seu interior apontam a perspectiva de um brutal colapso econômico.

A capacidade de os EUA manterem a sua influência sobre o resto do mundo vem diminuindo lentamente. Desde que o petrodólar foi estabelecido em 1971, a moeda dos EUA tem monopolizado o comércio internacional por meio de acordos com a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e de constantes intervenções militares. Existe, contudo, crescente oposição ao padrão americano, e esta ganhou recentemente maior apoio quando vários estados do Golfo Pérsico decidiram bloquear o Qatar, que acusaram de financiar o terrorismo.

Para além da narrativa dominante, existem diversas outras razões pelas quais o Qatar se encontra em apuros. No decurso dos dois últimos anos, realizou transações no valor de 86 milhões de dólares em yuan chineses e assinou outros acordos com a China que abrem caminho a ulterior cooperação econômica. O Qatar também partilha com o Irã a maior reserva de gás natural do mundo, que confere aos dois países uma significativa influência regional para a expansão dos seus acordos comerciais.

Saiba https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Soberania-Nacional/O-fim-do-petro-dolar-o-que-a-Reserva-Federal-nao-quer-que-se-saiba/46/39050

2 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page