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Os sentidos da rebelião francesa

Governo Macron recua e entra em crise. Mas as revoltas vão se espalhar e exigem saídas novas. Uma delas: resgatar os cidadãos, emitindo e distribuindo dinheiro


Há Paris, em chamas. Há a Italia, tomada pela raiva. Há o Reino Unido, cometendo o maior ato de auto-destruição na história recente. Há os Estados Unidos – tantos problemas tenebrosos, de tiroteios em massa à classe média implorando cuidados de saúde a estranhos, online. Ninguém sabe direito por onde começar.

Ena semana passada, houve o G20. O curioso é que o problema central,que surge como uma avalanche de raiva, ressentimento, medo efúria…sequer esteve na agenda. Na verdade, o que está em pauta éo oposto deste problema. O problema é o Capital. Ele concentrou-senas mãos de alguns poucos, que o ganharam por meios duvidáveis, edepois o enterraram em arcas do tesouro pelo mundo. O resultado éque não há dinheiro suficiente nas mãos das pessoas e sociedades.Voltaremos ao tema, mas primeiro, vamos entender como tudo aconteceu.

O que eclode em todo o mundo é que as pessoas sentem-se atoladas, porque de fato estão. Sua renda deixou de crescer, inclusive nos países ricos. Nos EUA, essa tendência começou em 1970 – precisamente no momento em que a segregação racial era vencida. Na Europa, teve início entre cinco e quinze anos atrás. E a questão é que seus líderes, instituições e governos estão dando pouca ou nenhuma atenção ao problema: não têm nenhum plano ou agenda para reverter a desastrosa tendência de estagnação.


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