A aula, ministrada pelo professor Juscelino Bessa, coordenador regional da Funai em Belém abordou os problemas enfrentados nas reservas indígenas já regularizadas pelo Governo Federal e do Serviço de Proteção aos Índios (SPI).
Nesta quarta-feira (3), o curso Mercado Mundial, Estado Nacional e o Futuro Incerto da Amazônia no Século XXI, realizou a sua sexta aula que teve como temática a Política Indigenista no Brasil, ministrada pelo professor Juscelino Bessa, coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Belém, no auditório Willi Ross, do Programa Trópico em Movimento, na Universidade Federal do Pará (UFPA).
O objetivo da aula, foi discutir os problemas acerca das reservas indígenas já regularizadas pelo Governo Federal e do Serviço de Proteção aos Índios (SPI). O professor Juscelino Bessa, destacou de que maneira as nações indígenas do Estado do Pará podem aproveitar os rendimentos dos pagamentos por serviços ambientais gerados pela floresta, pois elas, em sua maioria, não contribuem com o desmatamento e nem com as queimadas na região amazônica.
Além disso, as comunidades indígenas da Amazônia, devido ao seu modo de vida, garantem a preservação ambiental e sua biodiversidade, sendo estes, os guardiões da floresta, ressaltou o professor Juscelino Bessa durante a aula.
Os alunos discutiram sobre esses aspectos e de como se pode criar, assim como implantar uma moderna civilização da biomassa na Amazônia, estabelecendo uma relação biosinérgica entre as áreas desmatadas e as ainda intactas, localizadas em grande parte, nas reservas indígenas.
Por Karina Samille Costa
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