O filósofo esloveno diz não defender o velho comunismo, e sim um novo comunitarismo globalista. Os novos desafios, afirma, são a ecologia, a renovação do Estado do bem-estar e a prevenção da “guerra digital cognitiva”
Slavoj Zizek, o grande provocador. Genial, paradoxal, contraditório, torrencial, midiático. As reflexões sobre a atualidade desse filósofo esloveno de 69 anos, pós-marxista, psicanalítico, cinéfilo ao infinito e apaixonado pelas piadas como espelho côncavo da vida, continuam provocando paixões. Jamais deixa ninguém indiferente.
O autor do trepidante Problema no Paraíso, entre muitos outros títulos, acaba de lançar dois livros: A Coragem da Desesperança (Zahar) e uma pequena síntese da sua obra (“Sempre me canibalizo, me autoplagio”, alega). Intitula-se A Vigência do ‘Manifesto Comunista’, embora nele argumente que “hoje em dia o comunismo não é o nome de uma solução, e sim o nome de um problema”. Descabelado e de verbo sedutor, recebe-nos entre seus livros, na sua casa em Liubliana (Eslovênia).
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