Americanos devem comparecer em número recorde às urnas, em eleições legislativas tidas como um termômetro da atual gestão. Se perder maioria no Congresso, presidente pode ter projetos travados pelo restante do mandato.
Trump em campanha em Montana: os republicanos lideram entre os eleitores homens e brancos
Os eleitores americanos vão às urnas nesta terça-feira (06/11) para renovar parte do Congresso. As eleições de meio de mandato ("mid-term") ocorrem sempre cerca de dois anos após a posse do presidente e, especialmente neste ano, são vistas como um referendo sobre a gestão na Casa Branca.
O pleito pode ter consequências sobre a agenda do governo Donald Trump no Congresso: se o governo perder a maioria, os projetos que dependem da aprovação das duas casas podem ficar travados pelo restante de seu mandato. Um exemplo é o polêmico muro na fronteira dos EUA com o México.
Hoje, o Partido Republicano, de Trump, tem a maioria tanto na Câmara dos Representantes quanto no Senado. Pesquisas preveem que os republicanos percam a maioria entre os deputados, mas continuem sendo a maior força entre os senadores.
Além de frustrar a agenda legislativa de Trump, um revés dos republicanos na Câmara permitirá que os democratas criem comitês para investigar erros nas condutas pessoal e profissional de Trump e, possivelmente, até processos de impeachment do presidente.
A Câmara dos Representantes tem 435 deputados. Os estados são representados proporcionalmente de acordo o número de habitantes. Hoje são 236 republicanos, 193 democratas e seis assentos vagos. Todos as vagas são disputadas a cada dois anos, e o novo mandato dos parlamentares começará em janeiro de 2019.
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